3 de abril de 2011

São Paulo - Munique

                                           Voltando a voar - Parte II                          

A viagem foi programada, mas feita completamente de última hora, com bilhetes comprados duas semanas antes de embarcar e cá estou!
A minha conexão de voo foi em Munique, Alemanha, e dando aquela pesquisada e fuçando um pouquinho, pude descer e ficar na cidade por um tempo. E como eu ainda não conhecia aquele país, acertei em cheio na escolha da conexão!

Eu já ouvia falar muito de Munique durante meu intercâmbio - porque morei com 2 alemães - e já tinha uma opinião definida sobre costumes, maneiras e afins sobre eles devido à convivência diária. E confesso que depois da viagem, as impressões que eu tinha se confirmaram e aumentaram a moral deles comigo!
As primeiras impressões - e que predominaram - sobre a Alemanha são ótimas. Já saindo do aeroporto e respirando um pouco a cidade, dá pra perceber um pouco que é tudo lindo e funcionando bem!
Munique é o típico estereótipo de Europa para um brasileiro que não viaja pra cá. É tudo organizadíssimo, tudo limpo, funcionando, muitos carros de luxo, muita gente bonita. Apesar de eu adorar as pequenas e tradicionais cidades, Munique me deixou fascinada, afinal, quem não gosta de estar em um lugar lindo, sem se deparar a cada minuto com gente pedindo coisas, mexendo com as pessoas na rua...qualquer pessoa se sentiria bem naquele lugar.

Pela cidade dá pra notar a forte tradição da Bavária. Bem no centro da cidade, visitei uma feira com barracas que vendiam de tudo um pouco (flores, comida, antiguidades, souvenirs...) e havia uma praça de alimentação ao ar livre em que todos estavam bebendo cerveja (AQUELE copo de cerveja!) e alguns levavam até o chapéu típico da tradicional festa que todo mundo já ouviu falar. Outro detalhe são as vitrines (uma coisa que reparo muito em viagens e que diz muito sobre a cidade) que, enquanto em Sevilla se encontra várias vitrines com trajes e acessórios de flamenco, em Munique tem os trajes típicos da festa bavariana.

Infelizmente as recordações da Alemanha ficarão só na minha cabeça mesmo...eu estava sem máquina fotográfica =( (que morreu no mar Mediterrâneo em uma outra viagem!) e a compra de uma nova ficou para depois. Além das recordações que ficam, eu trouxe de lá um copinho de chupito para a coleção lá de casa, uma bolsa de feira reciclável, bolachas de cerveja, e uma pedra que "peguei" em cima de um monumento dedicado aos estudantes mortos em protesto contra o Hitler.
A pedra era pequena, pintada de uma maneira estranha e com uma frase atrás - que nem eu, nem o Google sabemos o que significa - e enfim, achei a pedra por ali e penso de verdade que alguém deixou de propósito para que outra pessoa pegasse (como aqueles esquemas que fazem com livros!) e eu, para seguir o rito, desenhei e escrevi em português em uma outra pedra e deixei ali no lugar onde peguei a minha.


É, cada louco com a sua loucura...



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